MINI apresenta nova geração do Clubman, com 6 portas


Antes que se diga que hoje os automóveis da MINI estão cada vez maiores e menos parecidos com os originais, a derivação perua Clubman existiu desde a primeira geração (a partir de 1967, com tímidos 3,30 metros de comprimento) e ressurgiu em 2007. Agora, chega à terceira geração com 4,25 metros de comprimento e seis portas, quatro convencionais e duas aberturas de acesso ao porta-malas, que podem ser abertas por um comando na chave. Se o Clubman antigo tinha uma pequena porta do lado direito que abria ao contrário, sem coluna central para facilitar o acesso, o modelo novo cresceu 27 centímetros em comprimento (dos quais 10 cm foram destinados à distância entre-eixos) e 9 centímetros na largura. O porta-malas também aumentou significativamente (de 260 para 360 litros) e pode ter a capacidade ampliada para 1250 L com o banco traseiro bipartido nas proporções 40/20/40.



Externamente, seu visual lembra muito o Clubman Concept apresentado no Salão de Genebra ano passado, com a frente semelhante ao atual Cooper, lateral espichada, lanternas em posição horizontal e portas traseiras simétricas (com limpadores individuais). Faróis e lanternas são de LEDs, com iluminação frontal adaptativa, e as aberturas frontais otimizam o fluxo de ar, diminuindo o arrasto aerodinâmico.


Por dentro, o Clubman incorpora o painel do novo Cooper, com materiais mais refinados. Dependendo da versão, o sistema de som/infotainment traz uma tela monocromática de 2,7 polegadas ou colorida, de 6,5 ou 8,8 polegadas, esta última com GPS, conectividade com smartphones, entradas USB e auxiliar, além de um anel colorido que indica a situação atual do tráfego na via onde se trafega. O quadro de instrumentos completo passa a ser fixado à coluna de direção. Há opção de pacote de luzes internas (incluindo um projetor sob o retrovisor esquerdo que, ao acionar o controle remoto, projeta o logotipo da MINI no chão por 20 segundos), bancos dianteiros com ajustes elétricos, duas saídas de ar traseiras, Head-Up Display, controle de velocidade adaptativo (por meio de câmera), teto panorâmico, Parking Assistant com câmera de ré, detector de velocidade em placas e alerta de colisão iminente à frente, com pré-carregamento dos freios.


A nova perua MINI será oferecida em três opções de motores: a primeira delas é o 2.0 quatro-cilindros movido a diesel de 150 horsepower e 336 kgfm a partir de 1750 rpm, que a permite acelerar de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos (com o câmbio automático de 8 marchas, o tempo cai para 8,5 s) e alcançar 212 km/h com ambas as transmissões, chegando ainda a médias de consumo de até 24,3 km/l.

Com gasolina, há as opções 1.5 três-cilindros de 136 HP e 22,4 kgfm (com overboost que eleva momentaneamente o torque para 23,4 kgfm a 1250 rpm), com aceleração de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos e velocidade máxima de 205 km/h, com média de consumo de até 19,6 km/l, e, na versão S, o 2.0 quatro-cilindros de 192 HP e torque de 28,5 kgfm a partir de 1250 rpm, que o leva de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos com câmbio manual (7,1 s quando automático) e à velocidade de 228 km/h, com médias de consumo entre 15,9 e 17,2 km/l.


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