Acho que já vi esse filme... Carros 2


Mal avaliado pela imprensa especializada em cinema, agora o Auto REALIDADE transmitirá sua opinião sobre o filme Carros 2 (Disney-Pixar, 2011). O filme entrou em cartaz dia 24 de junho e ainda podia ser encontrado para exibição nos cinemas até o fechamento da matéria. Resumindo em uma só palavra, o filme tem aspecto... desnecessário.


Até os amantes dos automóveis foram pegos de surpresa, pois Carros não “merecia” uma continuação, afinal, o primeiro filme tinha uma trama que, apesar de se passar em um curto espaço de tempo, teve um desfecho, sem aquele “toque vago” que vemos nos Transformers, por exemplo. Então, para quê fazer um Carros 2? Pelos lucros proporcionados nas bilheterias e com a venda de produtos com a marca, como miniaturas, álbuns e outras quinquilharias.


O segundo filme está mais infantil que nunca (embora apareçam mais carros de verdade, como Fiat Punto, Audi TT e MINI Cooper): o espião Finn McMíssil faz a abertura se “locomovendo” através de cabos e atira em AMCs Pacer e Gremlin, o que não tem nada a ver com carros de verdade como no filme anterior, que tinha como plano de fundo as corridas de Nascar. Pior é que o filme todo apresenta situações dignas de cartoon.


Relâmpago McQueen, o astro do filme (que recebeu, digamos, um face-lift), está no período de recesso, e recebe pela TV uma proposta de presença na “Corrida dos Campeões”, que utiliza o novo combustível ecológico Allinol (descoberto por Miles Eixoderroda, durante uma expedição de volta ao mundo).



Porém, o Professor Z (Zündapp Janus), que encontrou novas reservas de petróleo, não está satisfeito com a popularização do Allinol.


McQueen participará de três etapas, tendo como principal oponente o “carro de Fórmula 1” Francesco Bernoulli (abaixo). Além dele, estarão presentes...


Carla Veloso – Brasil - Dublada por Claudia Leitte (não percebi, haha), assemelha-se aos protótipos de 24 Horas de Le Mans. A título de curiosidade, seu motor é 5.5 V12 Twin Turbo diesel (!), com 725 cavalos.


Raoul Ligerrô – França – Modelo de WRC que parece o Citroën C4.


Max Schnell – Alemanha – Baseado nos Mercedes Classe C da SuperStars V8


Shu Todoroki – Japão – Também lembra protótipos japoneses de 24 Horas de Le Mans.


Rip Clutchgoneski – "República da Rearêndia" – Parecido com o Caparo T1.


Jeff Gorvette – Estados Unidos – Representa a devoção dos americanos pelo Corvette.


Nigel Gearsley – Inglaterra – Fiel ao Aston Martin DB9.


Lewis Hamilton – Inglaterra – Homenagem ao piloto de F1 na forma do McLaren MP4-12C (na versão espanhola, Fenando Alonso substitui Jeff Gorvette)


Miguel Camino – Espanha – Lembra a Ferrari 458 Italia.


(Sabe-se que há uma enorme incompatibilidade entre estes modelos, mas a diversidade de automóveis (e de suas respectivas cores) cria uma simpatia maior por parte das crianças)


Na primeira corrida, no Japão, um dos corredores é atingido por uma espécie de bomba, enquanto Mate tem seu primeiro envolvimento com os espiões (McMíssil e Holley Shiftwell, baseada no Jaguar XJR-15), e acaba fazendo McQueen se atrapalhar com a conversa no rádio e perder por pouco para Bernoulli. Logo depois, o guincho é integrado ao grupo de espionagem (fazendo McQueen e sua turma ficarem preocupados) e passa a espionar os carros que quer derrubar o Allinol.



Na segunda corrida, sediada na Itália, McQueen leva a melhor (numa corrida onde outros corredores são atingidos)...


...enquanto Mate ganha disfarces virtuais, infiltrando-se no grupo composto por modelos “de motores de baixa qualidade”, como os já citados AMC, Zastava Koral, etc. Esta informação foi dada por Tomber, um Reliant Regal (abaixo). Por fim, Mate termina capturado junto com McMíssil e Holley.



A última corrida (Inglaterra) guarda também o desfecho. Mate consegue se libertar do relógio Big Ben e acaba entrando na corrida (misteriosamente, ganhando um par de turbinas dignas de jato Gulfstream 650), rebocando McQueen e dirigindo veloz e perigosamente pelas ruas de Londres (sem ganhar uma multa sequer, apesar do forte policiamento no local), por ter uma bomba anexada ao motor, que só pode ser desativada por comando de voz (mais abaixo).




Cuidado – a partir daqui será contado o final do filme! 
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Mate tenta provar a todos os presentes que o chefe da armação é Eixoderroda - sim, o que supostamente descobriu o Allinol! A explicação é simples, mas não convincente: ele não havia convertido seu motor e queria enriquecer mais ainda com a descoberta de jazidas de petróleo, mesmo pondo em risco a vida dos diversos corredores que foram atingidos nas corridas (a última corrida teve direito a engavetamento envolvendo quase todos os carros participantes, incluindo Carla Veloso).



E qual era o "milagroso" combustível de McQueen? Não seria o Allinol, que era puro marketing, e sim... a gasolina orgânica de Fillmore (Kombi), ironicamente colocada pelo Sargento (Jeep).

O final? Mate é nomeado "Sir Mate" na Inglaterra e fica permanentemente com as turbinas na traseira, e agora pode fazer reboques rápidos em Radiator Springs. Com a impulsão, Mate agora tem condições de rivalizar com McQueen e os outros carros, que se reúnem para uma última corrida às proximidades da Rota 66. E, ainda por cima, Holley se torna namoradinha dele. Que mentira, hein...


Resumo: Carros 2 está adequado até demais às crianças – é só. Esperávamos um filme mais especial aos amantes de carros, principalmente com mais referências e realismo concreto. Aguardamos documentários.

Nota Final

3,6

Comentários

Unknown disse…
Eu achei bom,por causa dos espiões e tal
Anônimo disse…
Quem escreveu essa matéria olha... VAI TOMAR NO CÚ esse filme é ótimo e se não gostou do filme VAI SE FODER SEU ARROMBADO NÃO ASSISTE A PORRA DO FILME ENTÃO, NÃO ESTRAGA MEU FILME CARALHO VAI TOMAR NO CÚ TODA A EQUIPE DESSA MATÉRIA DE MERDA 🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕🖕