Avaliação: Nissan Nova Frontier


A integrante da primeira avaliação de 2011 é conhecida como Nissan Navara em outros países. No Brasil ela surgiu como Frontier – nome que a acompanha desde 1998 (e que pronuncia-se Frontíer, como nos EUA). Primeiro, surgiu discretamente, na versão Special Edition, no começo de 2007. No fim daquele ano, começou a ser vendida de fato na versão SEL. E, em 2008 foi nacionalizada e ganhou uma versão mais barata que a top-de-linha LE: a XE.

Deste então, a Frontier não recebeu muitas novidades. No exterior, passou por um pequeno face-lift – nem os donos da picape haverão de notar as mudanças.



Por aqui, ganhou a versão Strike. A estratégia da Nissan, de alguns meses para cá, é apostar no marketing agressivo. As propagandas fazem menção quase direta às principais concorrentes: Hilux (líder entre as picapes de luxo) e Amarok (ótimo produto, porém de vendas baixas).

Tímida em termos de design como os outros Nissan (somente 370Z e GT-R fogem à regra), a Frontier alardeia ser a “picape de verdade”. Foi o que o Auto REALIDADE conferiu.

De perto, o porte impressiona, porém no conjunto o design é simples, assim como o do Pathfinder (fora de linha atualmente).


A caçamba não vem com protetor de série na versão XE (pelo seu preço, uma falha grave), mas a operação de fechar e abrir a tampa é fácil – até minha irmã conseguiu fazer isso.



Mesmo na versão LE, o interior é simples, porém honesto. A versão XE possui vários vazios em seu painel, porém tem espalhados muitos, muitos porta-trecos. É possível levar garrafas nas portas, copos no console traseiro e bolsas, celulares e objetos de valor nos porta-objetos com tampa. (Só cuidado para não perder, pois no modelo de showroom encontramos inclusive os alarmes!)


O acabamento plástico não é tão bem tratado, porém é resistente – como uma picape tem que ser. O espaço impressiona bastante – S10 e, principalmente, Ranger, deveriam tomar o ambiente traseiro da Frontier como referência para as suas próximas gerações. E o modelo é suave no asfalto, assim como na terra (em outra oportunidade, avaliamos-a num trecho litorâneo – pena que não foram feitas fotos nessa ocasião).


A Frontier tem uma única configuração: cabine dupla e motor 2.5 turbodiesel, de 144 cavalos (172 na versão LE). A XE custa R$ 83 390, mas é possível achá-la por menos. Mas você vai levar, por este preço, o carro igual ao preto das fotos, apenas com ar-condicionado, direção hidráulica e vidros e travas elétricas. ABS e air-bags são opcionais, e a tração é 4X2. O preço, ao menos, é menor do que o da Hilux 2.5, Amarok (num patamar superior), e, acredite se quiser, da vovó L200 Outdoor.

Os itens de segurança estão presentes na versão SE, esta sim compatível com a Amarok Trendline. E exatos R$ 2000 mais barata: R$ 100 990 versus R$ 102 990. A Toyota cobra R$ 110 730 pela Hilux SRV 4X2 3.0. Mas atenção: nenhum dos veículos citados neste parágrafo é equipado com câmbio automático.



Esta mordomia está presente na Frontier LE (foto). Para levá-la para sua garagem do jeitinho do modelo prata da matéria, o preço é de R$ 122 490, 240 mais cara que a Hilux SRV e 3090 a mais que a Amarok (que não oferece câmbio automático).

Nesta categoria, a confiança conta bastante. Não é à toa que a Hilux, apesar de não ter destronado a S10 do título de líder de vendas da categoria, tem um nível de satisfação muito elevado. E a Frontier prova que, apesar de ter seu estilo conservador (neste ponto, a Mitsubishi com sua L200 Triton é a que passa mais longe da mesmice), também tem algumas vantagens. O seguro em torno de R$ 3000 é mais barato que o da Hilux (R$ 5 800) e Ranger (R$ 7 700), o conforto é semelhante ao da Hilux (que elogio!) e o sistema de seletor de tração é mais moderno (por botão giratório, enquanto a Hilux usa a segunda alavanca, próxima ao câmbio).

Quem compra a Frontier pode ficar tranqüilo: sua situação no exterior também está garantida, e a Nissan se esforça para atender melhor o cliente. Mas quem adquire uma e não a utiliza fora da cidade está desperdiçando uma vocação natural da picape.



Avaliação Final

Frontier VS. “Meu Carro”

****

Evidentemente não seria o carro que eu teria. A Frontier é grande demais, não tenho tanta bagagem ou gente para levar... porém o modelo evoluiu demais em relação à geração anterior. A Hilux tem a preferência nacional, porém acredito que suas concorrentes também deveriam ser analisadas melhor. Exceto S10, Ranger e L200 da geração anterior, pois estas tem um público-alvo diferente.

Frontier VS. “Carro do papai”

***

Apesar de ser acostumado com modelos médios, o “papai” se sentiu bem à vontade na Frontier. Algumas críticas foram para a simplicidade do interior. Porém faz parte do jogo...

Nota Final (o que importa!)

8,6

Comentários

Anônimo disse…
eu tenho uma nova frontier e acho ela um lixo nao passa do seus 190km e ja corta pow ai nao da ne
Anônimo disse…
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