História dos Automóveis: Renault Clio



O Renault Clio, quem diria, completou 20 anos esta semana. Mas... como tudo começou? É o que o Auto REALIDADE vai mostrar!

No fim dos anos 1980, a Renault precisava enfrentar os novos compactos das montadoras Fiat, Opel (da GM), VW e Ford: respectivamente, o Uno, Corsa, Polo e Fiesta. O novo modelo recebeu um nome (e não um número, como ocorria na época): Clio, deusa da história na mitologia grega.



O Clio era lançado no Salão de Genebra (março de 1990) e vinha com formas arredondadas e retas, o que não o tornava exatamente bonito, mas simpático.



O modelo, já em 1993, começou a ganhar várias versões, o que, não por acaso, ajudou-o a ficar famoso. Na Europa, eram lançadas as versões RSi (1.8 de 110 cv, abaixo)...




...16S (1.8 de 137 cv) e Williams (2.0 de 150 cv, abaixo).



A versão chegou ao Brasil, onde era um estranho no segmento, pois Corsa, Gol e Palio eram mais básicos. O modelo chegou em 1996, vindo da Argentina.



O Clio fez sucesso no mercado europeu, o que ajudou o modelo a ficar em linha até 1998, quando chegou a segunda geração, totalmente nova. O lançamento foi (também) no Salão de Genebra.



O novo Clio passou a ser fabricado no Brasil em 1999, inicialmente na versão hatch de cinco portas (na Europa, existia a de três).



Nesta geração, ele ganhou uma derivação: o Symbol/Thalia, lançado no exterior em 1999, que por aqui foi vendido como Clio Sedan (2000).



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Ainda em 2000, surgiu a versão especial Sport 16V, com motor 2.0 de 172 cavalos, e o famoso Clio V6, com 230 cavalos, que faziam o 0 a 100 km/h em 6,4 segundos! A versão tinha ainda um body-kit especial, para resfriar o conjunto mecânico.



Em 2001 era lançado no Brasil o Clio Si, que tinha apenas oito cavalos a mais que o modelo 1.6 normal (abaixo). O modelo começou a ganhar séries especiais: MTV, Joven Pan, O Boticário (sedan), Alizé (sedan), Yahoo!...



Também em 2001 a Europa ganhava a segunda geração, reestilizada, e que chegou por aqui em 2003. Viria também a opção do Clio três-portas.



As versões mudavam de nome: RL (e Yahoo!) davam lugar à Authentique; a RN virava Expression e a RT, completa, agora se chamava Privilège.



Em 2004, o Clio ganhava uma "irmã", a minivan Modus, que poderia ser fabricada no País (o tão falado, entre 2002 e 2004, Projeto J77)



Para a linha 2005, o Clio ganhava motor 1.6 Hi-Flex e 1.0 Hi-Power. Este último virou flex-fuel no fim do mesmo ano.

Em 2005, era lançado o (totalmente novo) Clio III...



...enquanto praticamente no mesmo período o modelo brasileiro ganhava uma leve alteração na frente e na traseira.



Em 2009 o Clio III ganhava outra reestilização.



A Renault abandonou o Clio hatch (já que o sedan saiu de linha), e lançou o Symbol, que nada mais é que o Clio Sedan renovado (veja as portas...).



A marca julga que o Sandero é o modelo adequado para ocupar o espaço de "compacto-premium" deixado pelo Clio...



...afinal este, atualmente apenas na versão Campus, concorre com Mille, Gol G4, Ka...

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