Mercedes vai atrás de quem pode comprar, mas mora longe



A Mercedes-Benz tenta começar uma reação de sua situação global pelo Brasil, no ano em que foi ultrapassada pela primeira vez pela rival Audi no mercado de carros premium (no primeiro trimestre, foram 264 100 unidades da Audi ante 248 500, em grande parte graças à China).

Nos próximos meses, a marca vai partir atrás de consumidores que moram em centros urbanos de alta renda, mas que não possuem revendas próprias de seus modelos. A ideia é mostrar seu portfólio e, para alguns carros, permitir um rápido test-drive.

Entre os modelos que poderão ser vistos estão o monovolume B 180; os sedãs C 180, C 200, E 350 e E 63 AMG; o cupê CLC; os utilitários esportivos GLK e ML 350; e os pequeninos smart coupé e smart cabrio. Segundo a assessoria da montadora alemã, os carros disponíveis para test-drive são: B 180, C 180, C 200, CLC, GLK e as duas versões do smart.



A operação de marketing da Mercedes, denominada Mercedes-Benz Road Show, inclui atrações para toda a família e fica até domingo (11) em Jundiaí, no interior de São Paulo (horários: sábado, das 10h às 19h; domingo, das 10h às 18h), no Jardim Botânico da cidade. Os próximos endereços são significativos: Joinville (SC), Maringá (PR), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Vila Velha (ES), Gramado (RS) e Campos do Jordão (SP). As datas exatas ainda serão divulgadas.

Nenhuma dessas cidades foi escolhida à toa: em comum, duas coisas: elas não possuem revendas da marca; e nelas circula muito dinheiro.

Curiosamente, o produto de maior destaque do evento da Mercedes promete ser o sedã C 180 Special, justamente o mais barato da Classe C, custando R$ 119 300.



Sem um hatchback para combater o Audi A3 e o BMW Série 1, a Mercedes resolveu mirar no sedã BMW 320i, que custa R$ 112 500. Afinal, além da briga global com a Audi, há a guerra particular com a BMW no Brasil. Por aqui, a marca bávara lidera o segmento premium, deixando a vice-liderança para a Mercedes.

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