Chevrolet Volt: o EV2?



EV2? Bem, dizem por aí que, quando o EV1 estava sendo gestado (no começo da década de 90), a GM assegurou vários nomes EV subsequentes – os quais, como sabemos agora, nunca precisaram ser usados. Então, enquanto o nome oficial do aguardado híbrido de autonomia estendida da Chevrolet é “Volt”, eu gosto de pensar nele como o que poderia ter finalmente seguido o EV1... com o pequeno detalhe de uma década perdida antes dos fabricantes de baterias automotivas finalmente descobrirem a química de íons de lítio que tem sido há muito usada em laptops e celulares.



O Volt representa um passo significativo em direção à produção do carro, agendada para o final deste ano. E quais são as grandes conclusões da experiência limitada de dirigir em um estacionamento? Uma é que a experiência de ligar o motor/gerador (o que ocorre quando a carga da bateria cai a cerca de 30%) é muito mais imperceptível do que eu poderia supor. Outra é que, apesar do trem de força de outro mundo, dirigir o Volt é impressionantemente como qualquer carro comum (minha mãe nunca saberia a diferença). A terceira é que os céticos quanto ao Volt ficarão muito sem graça se continuarem duvidando da seriedade deste veículo.

É interessante comparar rapidamente o velho EV1 com seu descendente. Enquanto o EV1 é mais avançado aerodinamicamente, e composto primariamente de alumínio leve, o Volt chegou perto de se equiparar à mesquinharia do carro antigo, utilizando um chassi tradicional de aço emprestado do Chevrolet Cruze (embora altamente modificado, incluindo várias diferenças na espessura da chapa metálica). E mesmo que ainda seja bastante aerodinâmico, o perfil continua fornecendo espaço modesto no banco traseiro (o EV1 era estritamente para dois lugares).

Será que o modelo será vendido por aqi? Até lá, quem sabe o gosto por carros ambientalmente corretos seja mais difundido entre os brasileiros...

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