Uma visão detalhada dos câmbios automatizados





(Acima, câmbio ASG do Polo)

Em um ambiente superpovoado, é preciso ter diferenciais para se destacar na multidão. No caso dos segmento de compactos do mercado brasileiro, divisão que responde por mais de 70% das vendas de veículos no Brasil, cada modelo busca um jeito de se diferenciar.



(Como o Polo I-Motion é automatizado, não necessita de embreagem)

A novidade entre os compactos são os câmbios automatizados. Começou com o Easytronic, da General Motors, no monovolume Chevrolet Meriva em 2007 (abaixo).



Recentemente, Volkswagen Polo, Gol e Voyage ganharam suas versões com a transmissão I-Motion, lançada este ano. E a líder Fiat também aplicou seu sistema Dualogic, antes só disponível no hatch Stilo (abaixo).



A marca disponibilizou o câmbio no sedã Linea, no Idea Adventure (abaixo), 500, Siena, Palio Weekend e no popular Palio.



Na verdade, os câmbios automatizados apelam para o conforto e aparecem como proposta mais barata que os câmbios automáticos convencionais, já oferecidos em modelos como Peugeot 207, Citroën C3, Honda Fit e City e no Kia Picanto.



(Acima, Fiat Palio Dualogic)

Apesar da "democratização", o brasileiro ainda é pouco familiarizado com câmbios automáticos e automatizados. Por esta razão, a maioria das marcas desenvolveu um treinamento específico na rede para explicar como funcionam esses tipos de transmissão.

(Abaixo, Fiat 500, que pode receber opcionalmente o câmbio Dualogic)



Ao passo que um câmbio automático custa em torno de 5.000 reais em um carro novo, o sistema automatizado tem seu preço mais pra baixo: 2.500 reais em média. As fabricantes dizem que o sistema foi pensado para unir o conforto da função automática sem roubar potência do motor ou aumentar o consumo do carro. Sim, isso é verdade, mas no Brasil o maior apelo é o preço menor.



(Fiat Linea Dualogic, acima)

E o fato de o sistema não roubar potência do motor faz com que ele possa ser instalado em carros com motores mais fracos, até mesmo 1.0.




(Acima, VW Gol I-Motion)

E o brasileiro, além de ter a vantagem de ter um carro com trocas de marcha automatizadas, ainda tem a vantagem de poder dizer que tem um carro automático.

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